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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Travestis, transexuais e mercado de trabalho: muito além da prostituição

Thiago Clemente do Amaral
III seminário Internacional Enlaçando sexualidades
15 a 17 de maio de 2013
Universidade do Estado da Bahia

Salvador – BA

Resumo: Travestis e transexuais tem sido objeto de diversos estudos no Brasil desde há pelo menos vinte anos (Barbosa, 2010; Benedetti, 2005; Bento, 2008; Duque, 2005 e 2011; Garcia, 2007; Kulick, 2008; Leite Jr, 2011; Miskolci, 2009 e 2012; Pelúcio, 2009; Terto Jr, 1989; Ventura, 2010; dentre outros). Diversos foram os temas tratados no que tange a esta questão. Discutiu-se a violência, as DST’s, a prostituição, a relação destas pessoas com o binarismo de gênero em voga em nossa sociedade, etc. Dentre os trabalhos analisados por mim, poucos buscaram apontar, de forma aprofundada, as razões da inter-relação entre estes sujeitos e os temas mencionados. No defendo, no que tange à prostituição, por exemplo, que a realidade das travestis seja universal e imbuída de fatalismos. Por óbvio, a realidade individual de cada uma das pessoas que vive neste tipo de situação é única e específica, sendo bastante temerária uma tentativa de generalizar motivos que as levam a esta situação, sem uma análise que parta de uma pesquisa mais aprofundada do que a presente.

domingo, 20 de maio de 2012

Minorias da publicidade falam sobre preconceito

Mariana Barbosa
28 de Março de 2012

Desde o final da década de 1960 a indústria da publicidade nos Estados Unidos enfrenta problemas relacionados à inclusão de minorias – formada por negros, hispânicos, asiáticos, árabes e até mesmo mulheres – e um estudo publicado pelo Advertising Age mostra que mesmo em 2012, ainda não há indícios de progresso com essas questões.

A empresa de consultoria de talentos Tangerine-Watson realizou uma pesquisa com um total de 831 profissionais do mercado norte-americano de publicidade entre setembro e dezembro de 2011, e constatou que 74% deles são unânimes ao afirmar que suas experiências profissionais são diferentes das que vivenciam seus colegas que fazem parte da “maioria” (composta geralmente por homens brancos em idade adulta). Apesar dos resultados negativos, quem atua ou estuda na área acredita eles não são surpreendentes. Carol Watson, fundadora da Tangerine-Watson, considerou em comunicado os resultados “tristes e preocupantes”.

Os entrevistados descontentes afirmaram que não estão à vontade em seus ambientes de trabalho pelo fato de se sentirem excluídos quando expressam suas preferências culturais. “Já que não há diversidade, eu simplesmente mostro minha essência somente para ambientes pessoais, e simplesmente ando de acordo com a maioria no ambiente profissional”, respondeu um deles. O estudo apontou ainda que apenas 27% das mulheres contra quase 40% dos homens se sente mais forte do que o sexo oposto no setor.

Segundo o AdAge, a questão é de extrema importância não apenas pelo contexto de igualdade social, mas por prejudicar o desenvolvimento da publicidade nos Estados Unidos. Para a publicação, é importante que as agências possuam profissionais culturalmente diversificados como um reflexo da realidade mundial. Além disso, é ressaltado o fato de que times criativos homogêneos costumam negligenciar importantes aspectos culturais em campanhas que são voltadas a outros públicos. 


Disponível em <http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/03/28/Minorias-da-publicidade-falam-sobre-preconceito.html>. Acesso em 12 mai 2012.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Notas para uma cidadania travesti

Michelle Barbosa Agnoleti; José Baptista de Mello Neto 
VI Encontro Anual da ANDHEP - Cidades, Direitos Humanos e Desenvolvimento
16 a 18 de setembro de 2010, UnB, Brasília (DF)


Resumo: O presente trabalho intenta, a partir da compreensão das especificidades de gênero das travestis, constatar os mecanismos de exclusão operados pelo preconceito contra elas dirigido, e como tais práticas discriminatórias lhes sonegam cidadania; busca, ainda, verificar a construção de um caminho viável para a conquista de uma cidadania baseada no respeito às diversidades, na solidariedade e na articulação política que catalisa forças e possibilita efetivas transformações sociais. Longe de apresentar uma solução acabada, pretende-se mostrar uma forma possível para reverter os processos de discriminação e exclusão a partir da associatividade, da afirmação e legitimação das diferenças como instrumento de conquista da cidadania, não apenas em um plano de direitos de caráter genérico, mas em uma perspectiva mais específica, que considere e respeite suas reais necessidades.