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sexta-feira, 15 de junho de 2012

“Que nunca chegue o dia que irá nos separar”

Jorge Leite Junior
Cadernos Pagu (33), julho-dezembro de 2009:285-312.


Resumo: A figura do hermafrodita ou andrógino foi fundamental para todo o discurso médico-moral-espiritual sobre sexo e gênero em nossa cultura, desde a Antiguidade até o século XVIII. Com a mudança epistemológica que ocorre a partir do século XVI, o antigo hermafrodita, associado ao mundo mágico e religioso, perde seu lugar nas classificações modernas. A partir do século XIX nasce uma nova entidade conceitual no Ocidente: o pseudo-hermafrodita da medicina, não mais “maravilha” da natureza, mas um erro desta; filho do racionalismo iluminista e do positivismo, vindo a tornar-se o pai – e mãe – das futuras identidades transgêneras.






sábado, 11 de fevereiro de 2012

Banheiros, travestis, relações de gênero e diferenças no cotidiano da escola

Elizabete Franco Cruz
Psicologia Política. vol. 11. nº 21. pp. 73-90. jan. – jun. 2011


Resumo: Em qual banheiro uma travesti deve “fazer xixi” na escola? No banheiro dos meninos? No banheiro das meninas? Esta questão, presente no cotidiano das escolas e relatada em aulas do curso de especialização em gestão educacional por diretores(as) da rede estadual de ensino de São Paulo é o fio que puxa as problematizações deste artigo. Entrelaçando os relatos dos diretores e diretoras, pistas do filme Transamérica, textos sobre relações de gênero e algumas ideias do filósofo francês Michel Foucault desenho um mosaico de reflexões que convidam à desconstrução de uma perspectiva binária e fundamentacionalista que hegemonicamente domina fazeres e saberes sobre as identidades de gênero no cotidiano e deixo o convite para a (re)invenção de novos modos de tessitura dos sujeitos e das relações no interior da escola.